segunda-feira, 4 de junho de 2018

De mãos dadas com o reino animal


“Os animais são parentes do homem e o homem é parente dos deuses”(Pitágoras)

                             
Sabemos que o reino animal possui determinadas almas grupos dependendo da espécie animal, alma grupo essa que funciona como um balde cheio de água, onde o mesmo e despejado no plano de evolução, de gota em gota, gotas essas, que ao final do ciclo de vida, são recolhidas novamente ao balde com determinada essência e cor, no balde todas as gotas de diferentes essências e cores se unificam misturando-se e formando uma mistura homogênea de determinada cor. Vários animais juntos, em diferentes territórios animam uma alma só (alma grupo), o ciclo começa desde os mais selvagens e evolui até que se tornem mas domestico, dentro da mesma espécie, o processo é feito mais e mais vezes até que em um determinado momento a espécie tenha arranjado as condições necessárias para que ao invés de agir através do instinto, ou seja, através do corpo astral, que até esse passo era o cérebro “pensante” do animal, então essa alma grupo, por estar em um convívio direto com o reino humano (animais de estimação), acaba desenvolvendo uma substancia mental para animar o veiculo Manas, responsável pela mente, nesse passo dá-se a individualização do animal em homem,  pelo amor, a alma grupo então após o termino desse ultimo ciclo no reino animal, após um contato mais intimo com o homem, ascende ao reino humano. Claro que há uma outra forma de individualização que é mais dolorosa, que é pela dor, pelo ódio, esse é o caso de alguns seres humanos muito instintivos, com muito pouca mentalidade, e o pouco que possuem utilizam em favor do seu corpo astral, com idéias cruéis, instintivas, para saciar seus desejos, responder com violência suas emoções, mas esse processo é mais raro e não vem ao caso.

O homem (Manas) é originário do animal (Kama-Rupa), mas já esta um passo muito a frente do mesmo, no entanto o animal domestico esta mais próximo do homem pois esta a um passo pequeno de desenvolver o corpo mental e utiliza-lo como veiculo de expressão, por esse fato o ditado popular “o cão é o melhor amigo do homem”, pois a amizade do homem normalmente dá-se ainda pelo vinculo afetivo, emocional, ou seja, pelo corpo astral, que é o que o homem foi e ainda possui em sua constituição, e que o animal é, a correspondência entre os dois esta no duplo etérico (Linga Sharira) e Kama Rupa
O problema do alcoolismo como todos sabem é um dos mais graves  para evolução atual do homem, o álcool esta totalmente relacionado ao corpo astral, ao desejo, a consciência atua mais no veiculo astral do que no mental, ou ainda, utiliza um pouco do mental como mecanismo puramente racional instintivo, de certa forma uma “inteligência” instintiva, ordenando ao veiculo físico a determinada  ação para poder saciar o astral, inclusive o pós morte desse ser dependente do álcool é mais dolorido, assim com todos que possuem paixões mundanas, vícios, etc...Frequentemente perambulam em prostibulos, bares, boates, lugares onde podem obsediar e saciar seu desejo, estão ainda muito ligados a matéria, enfim, essa questão do post mortem também não é tema do presente texto.
Exposto isto, irei abordar agora a relação entre o alcoólatra e o cão:
Um homem animalizado, ou seja, agindo mais no corpo astral, especialmente na questão do vicio, do álcool, atua mais com o chacra plexo solar, o mesmo torna-se mais ativo, é como se a consciência tivesse esse chacra por veiculo de atuação na vida física, sua fonte de raciocínio esta enclausurado ali, seu campo de ação e atração é a partir desse foco, seus atos estão ligados ao álcool, sua vida gira em torno do álcool, suas formas pensamentos criam elementais, que estão a todo instante cobrando mais e mais, são entidades ligadas ao corpo astral, que instigam o alcoólatra a buscar mecanismos através da mente para saciar o desejo do corpo astral, seu corpo astral é muito vulnerável, fica a mercê de diversas entidades, que como mencionei acima, após a morte, como não possuem mais o veiculo físico para lhe proporcionar o prazer,  buscam uma vez mais obter a sensação que é fornecida pelo corpo astral da pessoa ainda encarnada.
Particularmente nesse caso é o plexo solar(astral) esta mais ativo do que chacra cardíaco e laríngeo, o chacra plexo solar esta intimamente ligado ao fígado, pâncreas, baço, funções hepáticas em geral.
É muito comum ver grande simpatia ou antipatia entre o alcoólatra dependendo de sua passividade ou atividade, e dependendo da emoção ou desejo expelido por Kama-manas. O plexo solar nesse caso é a zona de empatia entre um cão e um homem “animalizado”, o que fará atrair ou repulsar um ao outro então é a correspondência entre o instinto do animal e a emoção do homem.
No caso da antipatia (repulsão) o cão repulsa veementemente determinada pessoa, não necessariamente um alcoólatra, mas qualquer outro ser animalizado pelos  vícios, pois consegue captar algo em seu campo astral, o animal interage com  esse individuo através do corpo astral, seu instinto detecta então algo que é de sua natureza animal, no entanto, como ocorre no reino animal, ha uma antipatia que se forma através do instinto selvagem. É como se houvesse um processo de involução no homem, em que ficasse mais aparente em sua alma morredoura (corpo astral), o instinto do qual se individualizou, ou seja, o gênero da alma grupo de que se originou, o homem involuindo significa que esta animalizando, voltando assim ao limiar de sua individualização , instigando assim o “faro” do cão, tanto para simpatia quanto antipatia.

O cão, em um lar que possui duas ou mais pessoas com diferentes graus de consciência, acatara mais aquele que possui a consciência mais elevada, ou seja, aquele que na graduação domina mais seus desejos, suas emoções, aquele que subjuga o corpo astral (kama) possui o chacra cardíaco melhor desenvolvido. Para o cão, tal pessoa é um "Deus", os elementais presentes na consciência do cão o consideram assim pelo fato de que o homem os organiza e domina através dos atributos de Manas, e que o cão não possui essa dimensão ainda, a mesma analogia serve entre nós e os arcanjos, eles estão um passo a frente de nos na evolução, seguindo essa linha, para eles, nós somos um pet.

Nos devemos pensar que tudo converge para a unicidade, do mineral para o vegetal, do vegetal para o animal, do animal para o hominal, do hominal para o angelical, e sucessivamente, quer dizer, dentro de nós esta contido tudo isso, nós passamos por todos os reinos para chegar até aqui, e ao mesmo tempo somos um. Partindo desse principio, devemos tratar a todos os reinos com o máximo respeito, pois estamos agindo diretamente no seu carma e no nosso, quando temos a chance de possuir um pet é algo que demanda muita responsabilidade, pois estamos lapidando-o com características para que surgirão no ser humano apos sua individualização, quanto mais amor melhor, tudo converge para a unicidade, a evolução de todas as formas é também a nossa evolução, somos um.



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