sábado, 2 de junho de 2018
Deus Maestro
“Deus” é um Maestro sem músicos e sem instrumentos, ele apenas tem a ideação da sinfonia, e a vontade de escuta-la, o fogo ascendeu nesse momento, esse fogo foi abanado pela vontade do primeiro logos, a ideia então desce em forma de centelha do primeiro até o segundo logos, onde é recebida e acolhida no plano monádico, diversas faíscas de uma mesma essência, mas que separam-se, cada uma terá todo o plano divino contido em si, mas sem consciência alguma, com ínfimas e diferentes possibilidades que se complementam sem uma tomar conhecimento da outra, as gotas separadas do mesmo oceano. Ao ressoar seu diapasão o segundo logos vivifica a musica e o terceiro logos cria os instrumentos. Então a mônada desce inconsciente pelos sete planos da escala musical, até que toque o solo, então se percebe como um determinado tom, então ressoa novamente o diapasão “pessoal” e se impulsiona para o alto, e quando chega novamente ao seu lugar de origem, a mônada escuta um completo e belo acorde musical, este é o primeiro acorde de um determinado instrumento, o diapasão ressoa novamente, ocorre o mesmo processo e um segundo acorde, e sucessivamente até que as mônadas, que são os músicos, após longa jornada de aprendizado, estarão aptos a executar a grande sinfonia a contento do Maestro. Após aprenderem todas as notas, vivenciarem todas as combinações de acordes, e executarem a mais perfeita música, a divina orquestra tem seu trabalho concluído, e a inteligência que tudo rege inicia então a regência da próxima das 7 artes...( Adriano Moura)
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