Um filho (eu inferior) necessita de experiências (karma)
para crescer e evoluir, adquirir maturidade e sabedoria (eu superior), e para
atingir maturidade, precisa sair de baixo das asas chorosas e “paixonosas” da
mãe (corpo de emoções/desejos) e do autoritarismo do pai (mente concreta).
A mãe então diz; filho não vá, irei sofrer com sua partida, você
é meu!
O pai então diz; filho vá, eu te ensinei tudo, então não me decepcione!
Pai mãe e filho estão completamente perdidos e equivocados,
o amor do ego ludibria-os, e isso faz com que o inicio seja dolorido para
ambos, mas o tempo existe para transformar essa dor em compreensão, bem
aventurança e sabedoria.
O filho então tem em suas mãos a chance de ver o mundo além
da ilusão, além da fumaça dos sentidos e dos desejos, e saberá então sua
verdadeira origem, tornar-se-á então, um ser conhecedor do verdadeiro
propósito, reconhecendo, e praticando assim, o seu Dharma, trabalhando em uníssono
com o Grande Arquiteto, através da lei que tudo rege, o Amor, o verdadeiro AMOR.
Adriano Moura
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