quarta-feira, 20 de março de 2019

Não crer em Deus é um atraso ao regojizo da dádiva de descobrir que Ele não existe, pois somos Um com ele. A unicidade não contempla existências, nada mais existindo Deus e nós somos Um. Fraternidade irmãos. Esse é o caminho que dissolve o paradoxo... Somos Deus em latência.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2019


Olá Irmãos,

Estou plantando uma sementinha de Fraternidade, se alguém sentir o chamado e manifestar a vontade de regar essa semente, estamos juntos, SOMOS UM.

A ideia é disseminar alguns conteúdos saciando as demandas do buscador real, desenvolvendo um mecanismo de estudos programados, com base na Teosofia, que não é doutrinaria e nem dogmática, mas sim, de pensamento livre. Iluminando aos que adentram na senda espiritual, extirpando os condicionamentos, as crenças dogmáticas, a rigidez mental, e tudo que possa de certa forma se opor como barreira para a Fraternidade Universal e o Conhecimento Sublime, oferecendo então aos buscadores um  despertar de Viveka, que é o afloramento do discernimento espiritual, uma Fé com sabedoria, com Amor, com Propósito, removendo as duvidas, a ilusão, e a fé cega, que são causadoras de tantos sofrimentos.

Nesse sentido estaremos estudando algumas leis Universais, que regem desde o mecanismo de um grão de areia, até a humanidade no estagio em que se encontra, e o porvir; que regem as infinitas manifestações dos infinitos Universos, os ciclos dos nascimentos e renascimentos. Um estudo que capacita a consciência a ser iluminada pela luz dos grandes ensinamentos deixados por diversos místicos,  Filósofos, Espiritualistas, Iniciados, como Platão, Pitágoras, Jesus, Krishna, Buda, Moisés, Orfeu, Hermes, etc...
Ensinamentos vindos através das eras, e estudados profundamente nas diversas escolas de mistérios, como Egípcios, Gregos, Essênios, que comungam o conhecimento Imortal, a Filosofia Perene, e remontam ao período muito anterior ao surgimento de qualquer Religião na face da terra. Para tanto, é necessário despir as religiões de suas vestimentas exteriores, eté que reste demonstrado a raiz comum de todas elas, contribuindo para o exercício do real significado do nome Religião, que em latim significa Religare, ou seja, ligar novamente, voltar as origens, bem oposto ao que tem-se visto nos últimos tempos, onde cada um cultua o seu Deus antropomorfizado, excluindo e descriminando crenças incompatíveis, ocasionando assim rupturas, e separatividade.
Com isso o buscador chegara ao real significado da máxima do aforismo dos Delfos que diz:  "Conhece-te a ti mesmo e conhecerás os deuses e o universo."
Vontade, Amor-Sabedoria e atividade, eis a trindade que é a grande chave para que a verdade possa surgir no interior de cada um. Verdades relativas de posse dessa chave abrem todas as portas necessárias, até que no final todas as verdades se unifiquem, transformando-se assim, alem da ilusão da separatividade, em verdade ABSOLUTA.
Enquanto isso, trabalhemos em despertar na consciência de cada um, os aspectos e atributos do ETERNO, para que de posse a isso, a consciência se eleve a saia da zona de ação do que é efêmero.

Também criei uma página no Facebook, chamada Religare-Caminhos para o Autoconhecimento (https://www.facebook.com/Religare-Caminhos-Para-o-Autoconhecimento-448839795523932/?modal=admin_todo_tour), onde serão abordados temas relativos a espiritualidade, sobre a ótica da Teosofia, contribuindo para os três objetivos desse corpo de sabedoria, que são:

1.   Formar um núcleo da Fraternidade Universal da Humanidade, sem distinção de raça, credo, sexo, casta ou cor.
2.   Encorajar o estudo de Religião comparadaFilosofia e Ciência
3.   Investigar as leis não explicadas da Natureza e os poderes latentes no homem.


                                                                                                              Saudações Fraternas



Sobre a Teosofia

Teosofia - o seu significado
O termo Teosofia provém do termo grego theosophia, que é composto por duas palavras: theos ("deus", "deuses", ou "divino") e sophia ("sabedoria"). Assim, a palavra Theosophia pode ser traduzida como a "sabedoria dos deuses", "sabedoria nas coisas divinas" ou "sabedoria divina".

A palavra "teosofia" foi usada na escrita, pela primeira vez, entre os séculos III e VI da nossa era, pelos filósofos alexandrinos neoplatónicos. Estes filósofos usaram esta palavra para caracterizar um conhecimento experiencial que provém através de meios espirituais, não intelectuais. Ao longo do tempo, vários místicos e movimentos espirituais ocidentais (principalmente de orientação cristã) adotaram o termo "teosofia" nos seus ensinamentos. Entre eles, encontramos Mestre Eckhart, no século XIV, Jacob Boehme, no século XVII e Emanuel Swedenborg, no século XVIII. No último quadro do século XIX, Helena Petrovna Blavatsky (Madame Blavatsky), o Coronel Olcott e um grupo de pessoas, com pensamentos afins, fundaram a Sociedade Teosófica, trazendo de novo o termo "teosofia" à luz. Sustentavam que o trabalho da Sociedade Teosófica era a continuação do trabalho de Teósofos anteriores, especialmente o trabalho dos filósofos gregos e alexandrinos.

No movimento teosófico moderno, a palavra "Teosofia" tem sido usada com vários significados diferentes:

·         é frequentemente usada para descrever o corpo de ensinamentos que foram dados por Madame Blavatsky e por outros escritores teosóficos. Este corpo de conhecimento é frequentemente designado como "Teosofia moderna" (com T maiúsculo);
·         também é usada para referir a Sabedoria Antiga universal que subjaz a todas as religiões, a qual pode ser encontrada no âmago de todas elas, quando despojadas de aposições, eliminações  e superstições. Por vezes, neste contexto, a palavra Teosofia é também referida como teosofia "antiga" ou "intemporal".
Estas duas utilizações da palavra Teosofia referem-se a um corpo de ensinamentos transmitido por vários sábios em diversas partes do mundo e em diferentes épocas.

·         Como vimos, theosophia refere-se a uma Sabedoria Divina, isto é, um estado de consciência em que o sábio ou místico passa para além da sua mente e adquire uma percepção direta, supraconsciencial, da Verdade. Este é o significado primeiro de Teosofia.
É importante notar que o estudo intelectual e a prática diária da Teosofia são apenas um meio para alcançar a theosophia real, ou iluminação interior. À medida que disto vamos tendo uma percepção mais nítida, abrimos a porta a um instante de percepção direta (insight) que surge daquela parte de nós que é Divina. O processo de se tornar cada vez mais receptivo a estes insights teosóficos é o caminho espiritual.


Algumas Ideias Teosóficas

Teosofia postula que o campo da existência abarca mais do que esta realidade material e passageira, da qual nos apercebemos através dos nossos sentidos. De facto, a falta de conhecimento sobre os aspetos mais elevados da realidade faz-nos ver as coisas a partir de uma perspectiva errada, que é a raiz da causa do sofrimento. Podemos adquirir conhecimento do Real, tanto no universo como nos seres humanos, através de uma prática espiritual holística que inclui o estudo, a meditação e o serviço.

Vejamos algumas das ideias básicas que a literatura teosófica oferece para consideração. Contudo, a Sociedade Teosófica não pede aos seus membros que adiram a nenhuma destas ideias em particular. Espera-se, apenas, que os membros concordem com os três Objetivos da nossa organização. 

·         Por detrás de tudo o que é visível ou invisível existe uma Realidade absoluta,  eterna, ilimitada e imutável, que está para além do âmbito do pensamento humano. Matéria e consciência (ou espírito) são os dois aspetos polares desta Realidade.
·         A Teosofia postula um universo cíclico. Um universo manifesta-se, desenvolve-se e volta a dissolver-se na Realidade absoluta. Após um período de repouso cósmico, volta a surgir um novo universo.

·         Visto que tudo procede (ou se manifesta no interior) desta Realidade única, existe apenas uma Vida comum que permeia e sustém todo o universo. Cada forma de vida é uma expressão desta Unidade.

·         A Teosofia postula um universo com propósito. Todo o sistema, visível e invisível, é palco de um grande esquema evolutivo no qual a vida se move em direção a formas cada vez mais expressivas, em direção a uma atenção desperta mais responsiva e a uma consciência mais unificada.

·         Não existem leis mecânicas. O universo é permeado por uma inteligência não antropomórfica, que é simultaneamente imanente e transcendente. Por conseguinte, a inteligência está na base de todas as leis da natureza. De igual modo, não são possíveis milagres sobrenaturais. Como disse H.P. Blavatsky: a «Divindade é a Lei».

·         A consciência humana é, em essência, idêntica à Realidade última, que Ralph Waldo Emerson apelidou de "Sobrealma". Esta Realidade suprema una, sendo a raiz do nosso Eu real, é partilhada por cada um dos nossos seres particulares, unindo-nos, assim, uns aos outros.

·         O desabrochar gradual desta Realidade divina, em nós latente, prossegue ao longo de um grande período de tempo, pelo processo da reencarnação que é um aspeto da lei cíclica observável em toda a natureza.

·         O ciclo de reencarnação é regido pela lei de causa e efeito. Como diz São Paulo: o que semearmos, inevitavelmente colheremos. Esta é a lei do karma, pela qual tecemos o nosso próprio destino ao longo dos tempos. É a grande esperança da humanidade, pois dá-nos a oportunidade de criar o nosso futuro, através do que fazemos no presente.

·         A peregrinação humana retira-nos da Fonte, onde somos uma parte inconsciente do Um, conduz-nos através da experiência da multiplicidade, para finalmente nos fazer regressar à união com a Realidade Divina Una, mas agora com consciência plena. Assim, a nossa meta consiste em completar este ciclo cósmico de manifestação, através do qual alcançamos a realização consciente, plena, de nós mesmos como parte integrante do Um, já não polarizados entre consciência e matéria, ou divididos entre o eu e o outro. Esta realização é iluminação.



A Sociedade Teosófica foi fundada em Nova Iorque, Estados Unidos da América, em 17 de novembro de 1875.
A sua sede internacional foi instalada em Adyar, Chennai (Madras), Índia, em 1882.